sábado, 30 de junho de 2012

Dicas Psicopedagogicas



  • Sem conhecimento teórico sobre a leitura, a escrita, conceitos matemáticos e ortografia, nenhum profissional da psicopedagogia pode atuar de forma competente e eficiente no campo destas dificuldades específicas. Parafraseando Alícia Fernández que utiliza a metáfora do equilibrista para exemplificar a importância da teoria – O artista se equilibra na corda bamba (prática), mas conta com uma rede de proteção (teoria) que o sustentará caso caia;

  • Um dos principais objetivos da avaliação psicopedagógica é compreender o que se passa com a criança – devemos ouvir seu discurso, saber o que se passa, perguntar sobre seus desenhos, entrar em suas brincadeiras, e, se houver necessidade, intervir;

  • A atitude terapêutica do profissional é ponto fundamental na hora de realizar o diagnóstico. Um diagnóstico preciso garante uma sensação de bem-estar em todos que participam deste processo. As informações fornecidas pela família, pela escola, pelo sujeito ao longo do processo precisam ser decodificadas com precisão;

  • Todas as etapas devem ser bem conduzidas de acordo com sua linha de trabalho e permeada pela ética profissional;
    Devemos aprimorar a cada dia nosso olhar e nossa escuta – aspectos cruciais do nosso trabalho. O Diagnóstico é um levantamento de hipóteses:
    → Há danos no organismo?
    → Há problemas de cognição?
    → Há distúrbio ou atraso psicomotor?
    → E os aspectos emocionais como estão?

  • A avaliação da linguagem é imprescindível. Devemos ter clareza de que o objetivo desta avaliação vai além da escolha de provas ou testes específicos que determinem pontuações. O comportamento frente a situações reais de comunicação e a funcionalidade da linguagem são os elementos de maior importância diagnóstica;

  • O ponto determinante para a escolha das estratégias de avaliação é o estigma do distúrbio. A criança cria uma auto-imagem negativa em virtude de seus fracassos escolares e, por temor a novas falhas, evita a execução de atividades formais de leitura e escrita, principalmente nas situações de avaliação. Por este motivo, o avaliador deve esclarecer seu papel de terapeuta desde o processo diagnóstico, procurando promover, de início, atividades específicas menos formalizadas e, apesar disso, suficientes para contemplar o objetivo da avaliação;

  • De acordo com o interesse da criança, podemos fazer da conversa espontânea , dos jogos e atividades gráficas informais, instrumentos interessantes para o início da avaliação, possibilitando maior descontração na execução de atividades mais formais, quando houver necessidade;

  • Em relação a leitura e a escrita devemos observar e traçar algumas estratégias tendo como foco:
    Identificação de grafemas;
    Leitura de palavras;
    Leitura de histórias;
    Emissões gráficas espontâneas;
    Elaboração de história;
    Cópia;
    Ditado de palavras;
    Ditado de textos.

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