sábado, 30 de junho de 2012

Dicas Psicopedagogicas



  • Sem conhecimento teórico sobre a leitura, a escrita, conceitos matemáticos e ortografia, nenhum profissional da psicopedagogia pode atuar de forma competente e eficiente no campo destas dificuldades específicas. Parafraseando Alícia Fernández que utiliza a metáfora do equilibrista para exemplificar a importância da teoria – O artista se equilibra na corda bamba (prática), mas conta com uma rede de proteção (teoria) que o sustentará caso caia;

  • Um dos principais objetivos da avaliação psicopedagógica é compreender o que se passa com a criança – devemos ouvir seu discurso, saber o que se passa, perguntar sobre seus desenhos, entrar em suas brincadeiras, e, se houver necessidade, intervir;

  • A atitude terapêutica do profissional é ponto fundamental na hora de realizar o diagnóstico. Um diagnóstico preciso garante uma sensação de bem-estar em todos que participam deste processo. As informações fornecidas pela família, pela escola, pelo sujeito ao longo do processo precisam ser decodificadas com precisão;

  • Todas as etapas devem ser bem conduzidas de acordo com sua linha de trabalho e permeada pela ética profissional;
    Devemos aprimorar a cada dia nosso olhar e nossa escuta – aspectos cruciais do nosso trabalho. O Diagnóstico é um levantamento de hipóteses:
    → Há danos no organismo?
    → Há problemas de cognição?
    → Há distúrbio ou atraso psicomotor?
    → E os aspectos emocionais como estão?

  • A avaliação da linguagem é imprescindível. Devemos ter clareza de que o objetivo desta avaliação vai além da escolha de provas ou testes específicos que determinem pontuações. O comportamento frente a situações reais de comunicação e a funcionalidade da linguagem são os elementos de maior importância diagnóstica;

  • O ponto determinante para a escolha das estratégias de avaliação é o estigma do distúrbio. A criança cria uma auto-imagem negativa em virtude de seus fracassos escolares e, por temor a novas falhas, evita a execução de atividades formais de leitura e escrita, principalmente nas situações de avaliação. Por este motivo, o avaliador deve esclarecer seu papel de terapeuta desde o processo diagnóstico, procurando promover, de início, atividades específicas menos formalizadas e, apesar disso, suficientes para contemplar o objetivo da avaliação;

  • De acordo com o interesse da criança, podemos fazer da conversa espontânea , dos jogos e atividades gráficas informais, instrumentos interessantes para o início da avaliação, possibilitando maior descontração na execução de atividades mais formais, quando houver necessidade;

  • Em relação a leitura e a escrita devemos observar e traçar algumas estratégias tendo como foco:
    Identificação de grafemas;
    Leitura de palavras;
    Leitura de histórias;
    Emissões gráficas espontâneas;
    Elaboração de história;
    Cópia;
    Ditado de palavras;
    Ditado de textos.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

CODIGO DE ETICA PSICOPEDAGOGIA

O Código de Ética tem o propósito de estabelecer parâmetros e orientar os profissionais da Psicopedagogia brasileira quanto aos princípios, normas e valores ponderados à boa conduta profissional, estabelecendo diretrizes para o exercício da Psicopedagogia e para os relacionamentos internos e externos à ABPp – Associação Brasileira de Psicopedagogia.
A revisão do Código de Ética é prevista para que se mantenha atualizado com as expectativas da classe profissional e da sociedade.

Capítulo I – Dos princípios

Artigo 1º
A Psicopedagogia é um campo de atuação em Educação e Saúde que se ocupa do processo de aprendizagem considerando o sujeito, a família, a escola, a sociedade e o contexto sócio-histórico, utilizando procedimentos próprios, fundamentados em diferentes referenciais teóricos.
Parágrafo 1º
A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento, relacionada com a aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre os processos de aprendizagem e as suas dificuldades.
Parágrafo 2º
A intervenção psicopedagógica na Educação e na Saúde se dá em diferentes âmbitos da aprendizagem, considerando o caráter indissociável entre o institucional e o clínico.
Artigo 2º
A Psicopedagogia é de natureza inter e transdisciplinar, utiliza métodos, instrumentos e recursos próprios para compreensão do processo de aprendizagem, cabíveis na intervenção.
Artigo 3º
A atividade psicopedagógica tem como objetivos:
a) promover a aprendizagem, contribuindo para os processos de inclusão escolar e social;
b)  compreender e propor ações frente às dificuldades de aprendizagem;
c) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia;
d) mediar conflitos relacionados aos processos de aprendizagem.
Artigo 4º
O psicopedagogo deve, com autoridades competentes, refletir e elaborar a organização, a implantação e a execução de projetos de Educação e Saúde no que concerne às questões psicopedagógicas.

Capítulo II – Da formação

Artigo 5º
A formação do psicopedagogo se dá em curso de graduação e/ou em curso de pós-graduação – especialização “lato sensu” em Psicopedagogia -, ministrados em estabelecimentos de ensino devidamente reconhecidos e autorizados por órgãos competentes, de acordo com a legislação em vigor.

Capítulo III – Do exercício das atividades psicopedagógicas

Artigo 6º
Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados e/ou pós-graduados em Psicopedagogia – especialização “lato sensu” - e os profissionais com direitos adquiridos anteriormente à exigência de titulação acadêmica e reconhecidos pela ABPp. É indispensável ao psicopedagogo submeter-se à supervisão psicopedagógica e recomendável processo terapêutico pessoal.
Parágrafo 1º
O psicopedagogo, ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá fazê-lo de acordo com as normas do Estatuto da ABPp e os princípios deste Código de Ética.
Parágrafo 2º
Os honorários deverão ser tratados previamente entre o cliente ou seus responsáveis legais e o profissional, a fim de que:
a) representem justa contribuição pelos serviços prestados, considerando condições socioeconômicas da região, natureza da assistência prestada e tempo despendido;
b) assegurem a qualidade dos serviços prestados.
Artigo 7º
O psicopedagogo está obrigado a respeitar o sigilo profissional, protegendo a confidencialidade dos dados obtidos em decorrência do exercício de sua atividade e não revelando fatos que possam comprometer a intimidade das pessoas, grupos e instituições sob seu atendimento.
Parágrafo 1º
Não se entende como quebra de sigilo informar sobre o cliente a especialistas e/ou instituições, comprometidos com o atendido e/ou com o atendimento.
Parágrafo 2º
O psicopedagogo não revelará como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade judicial.
Artigo 8º
Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou de seu representante legal.
Artigo 9º
Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos cujo acesso não será franqueado a pessoas estranhas ao caso.
Artigo 10º
O psicopedagogo procurará desenvolver e manter boas relações com os componentes de diferentes categorias profissionais, observando para esse fim, o seguinte:
a) trabalhar nos estritos limites das atividades que lhe são reservadas;
b) reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização, encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento.

Capítulo IV – Das responsabilidades

Artigo 11º
São deveres do psicopedagogo:
a) manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem da aprendizagem humana;
b) desenvolver e manter relações profissionais pautadas pelo respeito, pela atitude crítica e pela cooperação com outros profissionais;
c) assumir as responsabilidades para as quais esteja preparado e nos parâmetros da competência psicopedagógica;
d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia;
e) responsabilizar-se pelas intervenções feitas, fornecer definição clara do seu parecer ao cliente e/ou aos seus responsáveis por meio de documento pertinente;
f) preservar a identidade do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;
g)  manter o respeito e a dignidade na relação profissional para a harmonia da classe e a manutenção do conceito público.

Capítulo V – Dos instrumentos

Artigo 12º
São instrumentos da Psicopedagogia aqueles que servem ao seu objeto de estudo – a aprendizagem. Sua escolha decorrerá de formação profissional e competência técnica, sendo vetado o uso de procedimentos, técnicas e recursos não reconhecidos como psicopedagógicos.

Capítulo VI – Das publicações científicas

Artigo 13º
Na publicação de trabalhos científicos deverão ser observadas as seguintes normas:
a) as discordâncias ou críticas deverão ser dirigidas à matéria em discussão e não ao seu autor;
b) em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores e seguir normas científicas vigentes de publicação. Em nenhum caso o psicopedagogo se valerá da posição hierárquica para fazer publicar, em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação;
c) em todo trabalho científico devem ser indicadas as referências bibliográficas utilizadas, bem como esclarecidas as ideias, descobertas e as ilustrações extraídas de cada autor, de acordo com normas e técnicas científicas vigentes.

Capítulo VII – Da publicidade profissional

Artigo 14º
Ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá fazê-lo com exatidão e honestidade.

Capítulo VIII - Dos honorários

Artigo 15º
O psicopedagogo, ao fixar seus honorários, deverá considerar como parâmetros básicos as condições socioeconômicas da região, a natureza da assistência prestada e o tempo despendido.

Capítulo IX – Da observância e cumprimento do Código de Ética

Artigo 16º
Cabe ao psicopedagogo cumprir este Código de Ética.
Parágrafo único
Constitui infração ética:
a) utilizar títulos acadêmicos e/ou de especialista que não possua;
b) permitir que pessoas não habilitadas realizem práticas psicopedagógicas;
c) fazer falsas declarações sobre quaisquer situações da prática psicopedagógica;
d) encaminhar ou desviar, por qualquer meio, cliente para si;
e) receber ou exigir remuneração, comissão ou vantagem por serviços psicopedagógicos que não tenha efetivamente realizado;
f) assinar qualquer procedimento psicopedagógico realizado por terceiros, ou solicitar que outros profissionais assinem seus procedimentos.
Artigo 17º
Cabe ao Conselho Nacional da ABPp zelar, orientar pela fiel observância dos princípios éticos da classe e advertir infrações se necessário.
Artigo 18º
O presente Código de Ética poderá ser alterado por proposta do Conselho Nacional da ABPp, devendo ser aprovado em Assembleia Geral.

Capítulo X – Das disposições gerais

Artigo 19º
O Código de Ética tem seu cumprimento recomendado pelos Conselhos Nacional e Estaduais da ABPp.
O presente Código de Ética foi elaborado pelo Conselho Nacional da ABPp do biênio 1991/1992, reformulado pelo Conselho Nacional do biênio 1995/1996, passa por nova reformulação feita pelas Comissões de Ética triênios 2008/2010 e 2011/2013, submetida para discussão e aprovado em Assembleia Geral em 05 de novembro de 2011.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A criança aprende pelo exemplo...



Maior das reflexões!

10 Brinquedos que EDUCAM!

Blocos de montar


Para crianças a partir dos 3 anos, dependendo do tamanho do material
Essas peças maleáveis ou sólidas que se encaixam e formam estruturas – casinhas, prédios etc -, além de divertidas, contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico e de alguns valores. “Favorecem a concentração, a coordenação motora, a interação, a descoberta, a fala e até mesmo o desenvolvimento das regras”.

Damas

Para crianças a partir dos 8 anos
Um dos jogos de tabuleiros mais populares do mundo, o jogo de damas desenvolve, entre outras coisas, noções de estratégia. “Brincando se estimula a concentração, o desenvolvimento de regras e respeito ao oponente, trabalha-se o raciocínio lógico, a solução de problemas e a linguagem oral”.

Ioiô

Para crianças a partir dos 6 anos, dependendo do tipo de objeto
Constituído por dois discos e uma corda que estica e se enrola, o ioiô é um dos brinquedos mais antigos da história. “O brinquedo desenvolve concentração, coordenação motora e até criatividade - dependendo dos malabarismos que as crianças criarem com o ioiô”.

Pião

Para crianças a partir dos 7 anos (piões musicais podem ser oferecidos à crianças a partir de 1 ano, porém com fieira)
Uma peça cilíndrica – geralmente de madeira ou de plástico – que gira em seu próprio eixo, impulsionada pelo desenrolar de uma corda em seu corpo. Um dos brinquedos mais populares na América latina, o pião desenvolve mais do que habilidades motoras e não é necessariamente uma atividade individual. “A brincadeira trabalha a concentração, coordenação motora, respeito às regras, experimentação, descoberta, socialização”.

Cinco marias ou jogo das pedrinhas

Para crianças a partir dos 4 anos
Cinco saquinhos de areia ou de arroz ou mesmo cinco pedrinhas. Jogue um para o alto e tente pegar os outros antes que o arremessado caia. O ‘malabarismo’ é divertido e um bom treino para a cabeça. “Por meio dessa brincadeira as crianças treinam a concentração, a coordenação motora, a criação e o respeito às regras, a linguagem, a socialização, o raciocínio lógico e a possibilidade de experimentação”.

Xadrez

Para crianças a partir dos 10 anos
Geralmente associado aos adultos, o jogo de xadrez pode ser muito interessante e construtivo para as crianças. “O xadrez trabalha a concentração, o raciocínio lógico, a resolução de problemas, o desenvolvimento e o respeito às regras e a socialização”.

Bonecos

Para crianças de qualquer idade, dependendo do tamanho do material em relação à idade
Brincar com representações humanas ajuda no estabelecimento de noções fundamentais para a vida em sociedade. “Os bonecos permitem que as crianças representem papéis sociais, lidem com a possibilidade de erro, façam descobertas e desenvolvam a linguagem".

Carrinhos

Para crianças a partir dos seis meses de idade, dependendo do tamanho do brinquedo
Assim como os bonecos, as representações de automóveis (aviõezinhos, caminhões, etc) ajudam as crianças a assimilarem regras sociais. “Brincadeiras com miniaturas de automóveis estimulam a representação do mundo técnico e social, a representação de papéis e de regras e desenvolvem a linguagem nas crianças”.

Instrumentos musicais

Desde recém-nascido
Crianças costumam ficar fascinadas com música. Colocá-las em contato com instrumentos desde cedo desenvolve não só habilidades musicais. “Por meio da música a criança treina a concentração, a audição e a criatividade”.

Por: Maria Ângela Barbato Carneiro, professora da faculdade de Educação da PUC-SP.

terça-feira, 5 de junho de 2012

10 brincadeiras para se divertir com seu filho!

Polícia e ladrão

Mesclando esconde-esconde com pega-pega, polícia e ladrão é um ótimo jeito de tirar os filhos de casa nas férias. A brincadeira pode ser feita com pessoas de diferentes idades e a qualquer hora. Não há quem não goste!

Mãe da Rua

Na brincadeira desenvolve-se equilíbrio e rapidez, fugindo do pegador com uma perna só ao tentar atravessar até o outro lado da rua. Se pega, a criança ajuda o pegador a capturar os outros, ganha o último a ser pego.

Caça ao tesouro

Organizar uma busca por um tesouro que valha a pena (guloseimas podem ser ótimas pedidas!) dentro de casa, ou no quintal do prédio estimula a criança a pensar e é ótimo entretenimento para as férias. Com pistas inteligentes e lógicas, a brincadeira desenvolve o raciocínio sem que pensar torne-se uma tarefa chata

Pique bandeira

Se a turma estiver completa, vale a pena organizar um pique bandeira, jogo que não exige nada mais que delimitar o espaço de cada time e um pedaço de pano. Além de fazer a criançada se movimentar, a brincadeira cria uma disputa saudável que envolve muita correria e estratégia.

Cabra-cega

Em um pátio ou um ambiente sem obstáculos, pode-se brincar de cabra-cega. Enquanto quem está vendado aprimora a audição, os outros se espalham em volta do pegador, que por meio da voz tenta encontrá-los

Barra-manteiga

Com apenas quatro pessoas, a brincadeira já pode acontecer. Duas linhas paralelas distantes marcam o limite do território de cada time. Quando um integrante de um grupo bater na palma da mão de cada um recitando “Barra-manteiga / Na fuça da nega / Minha mãe / Mandou bater / Nesta daqui / Um, dois, três”, todos devem ficar atentos e o último que for tocado sair correndo para tentar pegar o adversário. O jogo faz todos correrem bastante e trabalha o conceito de equipe

Corrida de saco

Também chamada de corrida de canguru, ganha quem chegar mais rápido com os sacos nas pernas. É uma ótima ideia para reunir os amigos e faz todos se exercitarem bastante.

Amarelinha

Não é preciso muito pra brincar de amarelinha: um pedaço de giz ou carvão para riscar o chão e uma pedrinha dão conta do recado. Basta desenhar casinhas numeradas no piso – algumas simples e outras duplas - e um ponto de chegada, o “Céu”. Pra brincar, a criança deve jogar a pedrinha em um dos quadrantes, que não poderá ser pisado, e ir pulando de casa em casa com uma perna só – a não ser nas casinhas duplas – até chegar no “Céu”. Excelente pra treinar o equilíbrio.

Pega-Pega

Ideal para quando a turma for grande. É escolhido um pegador – ou até mais, dependendo do número de crianças - que deve correr atrás dos outros colegas. Quem for pego se junta ao pegador e corre atrás de quem ainda não foi pego. Ganha o último que for capturado. Além de divertido, é um bom exercício físico

Pular corda

Uma corda e uma criança já é o suficiente pra brincadeira acontecer. Mas quanto mais gente, mais interessante. Além de um bom exercício físico é bom para treinar ritmo e equilíbrio.

10 brinquedos para se fazer em casa!

Futebol de botão

Separe quatro tampinhas de garrafa PET; um pedaço de fio de náilon torcido ou barbante fino de 1 metro de comprimento; três pedrinhas ou miçangas; e fita adesiva. Esquente a ponta de um prego pequeno e faça dois furos em cada tampinha de forma que eles fiquem centralizados. Passe-as pelo cordão de maneira alternada: uma de boca para baixo e outra de boca para cima. Dê um nó unindo as pontas da linha. Dentro de uma das tampas centrais, coloque as pedrinhas ou miçangas e tampe com a outra. Una-as com fita adesiva. Cuidado para que as linhas não fiquem torcidas dentro das tampinhas. Deixe-as esticadas, com um orifício bem na direção do outro.

Cavalo de pau

Desenhe a cabeça do cavalo em um pedaço de borracha EVA ou papel cartão e recorte. Dobre ao meio, desenhe o olho e faça vários furos, alinhados, a um dedo de distância da borda. Deixe um espaço sem furar na parte de baixo. Corte pedaços de 50 centímetros de lã ou barbante e passe pelos furos. Amarre-os para fechar a cabeça do cavalo e compor a crina. Faça também um ou dois furinhos para formar o focinho do animal. Encaixe a cabeça em um cabo de vassoura.

Pé de lata

Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.

Bambolê

Corte 1,5 metro de mangueira de gás. Una as pontas com fita crepe, formando um aro. Para os menores, que ainda não conseguem girar o bambolê em torno da cintura, faça aros pequenos usando 60 centímetros de conduíte. Você pode colocar arroz, pedrinhas, guizos e sementinhas dentro dele antes de fechar. Na hora em que os pequenos estiverem rodando o brinquedo, vão escutar um agradável som.

Pipa

Corte um quadrado de folha de jornal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais

Passa-bola

Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivo colorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente. Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe a ponta com cola para tecido ou costure.


Diabolô / vai e vem

Escolha duas garrafas PET com formato arredondado. Corte-as 15 centímetros a partir da boca, desprezando a parte de baixo. Corte também o gargalo de uma delas. Lixe as bordas para tirar as rebarbas. Encaixe as duas pela boca e rosqueie a tampa prendendo uma na outra. Decore o brinquedo com tinta ou plástico adesivo. Para o suporte, use duas varetas de 8 milímetros de diâmetro por 25 centímetros de comprimento e 1 metro de barbante. Fure as duas varetas em uma das extremidades e passe-as pelo cordão. Dê um nó nas pontas.

Cinco Marias

Costure cinco saquinhos simples de pano recheados de arroz ou areia, ate-os bem para que nada saia durante o jogo.

Cama de gato

Corte um pedaço de barbante (pode ser elástico ou fita também), dê um nó entre as duas pontas

Enrola-bola

No centro de um pedaço de cordão de algodão grosso de 1,5 metro de comprimento, pendure uma corda fina de 40 centímetros. Na ponta dela, prenda uma bola de meia de náilon, recheada com retalhos de tecido ou fios de lã. Em cada ponta do cordão principal amarre um pedaço de 1 metro de corda fina.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

10 dicas pra ajudar seu filho na lição de casa...


  • Informe-se

        Procure saber quais são as lições, por ele e por informações da escola, e o ajude a se organizar,   tirando eventuais dúvidas.
  • Procure a escola

    Se seu filho não quiser fazer a lição, procure conversar com ele para entender os motivos, mas também procure a escola para saber como são as lições, o que é exigido nelas e ouvir o que o professor tem a dizer da relação de seu filho com o aprendizado e com o conhecimento.
  • Agende

    Caso seu filho leve mais tempo do que o normal para fazer a lição, procure entender se a tarefa foi dada com um prazo longo e ele deixou para fazer na última hora ou se a escola tem exigido um tempo maior de estudo. Se for esse o caso, procure ajudá-lo a conciliar os estudos com outras atividades.
  • Organize

    Incentive seu filho a utilizar um único espaço para fazer as lições: ter os materiais necessários por perto e longe de coisas que possam desviar sua atenção, como a TV e o computador.
  • Ajude

    Se ele estiver com dúvidas na lição, peça que ele leia a tarefa, diga o que não entendeu e tente ajudá-lo. Mas não faça a lição por ele.
  • Acompanhe

    Se a escola informar que seu filho não tem feito regularmente as tarefas, procure entender como a escola orienta seu filho a anotar as tarefas e pergunte se ele tem seguido a orientação. Converse com ele e o avise que você vai se comunicar com a escola para saber se ele passou a anotar as lições.
  • Navegue

    Se seu filho tiver de fazer pesquisas na internet, ajude-o a encontrar alguns site e o oriente a ler o conteúdo selecionado e a escrever com suas próprias palavras o que ele pesquisou. Se ele insistir em apenas imprimir o resultado da busca, procure a escola para saber como os alunos são orientados a pesquisar na internet.
  • Pesquise

    Quando seu filho tiver de fazer pesquisas que exigem mais de uma fonte, ajude-o a encontrar as fontes e supervisione a coleta de informações que ele faz.
  • Questione

    Se seu filho disser que a escola não está mandando tarefas regularmente, questione a informação e avise que vai procurar saber na escola se de fato isso está acontecendo.
  • Converse

    Se seu filho insistir em fazer a lição em frente à TV ou ao computador, observe a concentração dele nas duas atividades, assim como a qualidade de sua produção. Depois converse para que ele próprio reconheça que leva mais tempo e pode ter mais dificuldades e dúvidas se estiver com a TV ou o computador ligado.
  • E se mesmo assim sua criança apresenta dificuldades na escola, procure ajuda profissional!

O EDUCAR...


As pessoas aprendem mais facilmente quando a decisão de adquirir certo conhecimento é feita por ela. Não adianta querer obrigar alguém a acreditar em algo, ela pode decorar, mas não vai fazer sentido. Os pensamentos são governados pela própria pessoa, ela decide quais informações combinam com os seus interesses.
   
  Existem dois tipos de interesse humano. Os genuínos relacionados com o bem estar do organismo e os interligados com os interesses sociais. O segundo é introjetado, ou seja, posto para dentro pela pessoa para ser aceita, mesmo precisando por os seus interesses de lado. Esse evento é muito importante, pois possibilita a interação social harmoniosa, porém a supressão exagerada dos interesses genuínos adoece o organismo. Todas as pessoas precisam se auto-realizar, concretizando os seus desejos legítimos, ao invés de apenas estarem agradando aos outros para pertencer a um grupo. O equilíbrio entre os interesses pessoais e sociais são de suma importância para uma sociedade saudável.
    
 Muitos pais e educadores se enrolam com esta questão escolhendo ou um lado ou o outro, acabando por sufocar os seus filhos e educandos, controlando todas as suas ações para direcioná-los no caminho tido como correto pelos orientadores. Outro erro é exceder na liberação das vontades das crianças com medo de provocarem frustrações e de perder o amor delas.
    
 Os dois extremos são ruins o ideal é variar de uma postura autoritária para uma liberal de acordo com a necessidade do momento. O diálogo deve sempre existir, o espaço para a criança se pronunciar nunca deve ser vetado, ambos precisam se conhecer e expor suas idéias.

FILMES EMOCIONANTES... PSICOPEDAGOGIA PURA..RS

Anônimo - 21/03/2008
O clube do imperador

Sinopse: O fim depende do começo!
Este é o lema do colégio de rapazes St. Benedict's, freqüentado pela nata da sociedade americana.
É neste ambiente, cujos alicerces são a tradição e honra, que leciona o professor Hundert - um apaixonado pela história antiga ­ que dá aulas onde a emoção e a alegria estão presentes.
Mas um aluno em especial começa a incomodar. Trata-se do arrogante Sedgewick, filho de um respeitado senador, que inicia uma guerra particular com o mestre. Um batalha de egos e vontades que vai durante mais de 25 anos.

Sociedade dos poetas mortos

Sinopse:Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".

Palavras de amor

Sinopse:Eliza Naumann (Flora Cross) tem 11 anos e vem de uma família incomum: todos descontam suas frustrações emocionais de formas secretas. Quando Eliza começa a vencer concursos de soletrar palavras, a dinâmica da família vai abaixo: segredos guardados há muito tempo vêm à tona, especialmente relacionado ao renascimento espiritual de seus pais, Saul (Richard Gere) e Miriam (Juliette Binoche). Enquanto Eliza chega perto de vencer o campeonato nacional, a família Naumann entra em uma espiral de surpresas e incertezas
 

SEDENTARISMO CEREBRAL!

Pais: fiquem atentos às suas crianças — não só pelo sedentarismo físico, mas também pelo sedentarismo cerebral.

Se vocês, pais, já estão cientes dos males do sedentarismo físico para seus filhos, saibam que o sedentarismo cerebral é tão prejudicial quanto.
Não é só sobre aprender mais conteúdos. O cérebro das crianças e jovens precisa de atividades cerebrais para aprender melhor e mais rápido, para gostar de aprender, para memorizar melhor e desenvolver o raciocínio lógico — aumentando o desempenho escolar nos ensinos fundamental, médio e superior e no vestibular, e contribuindo para a autoestima, para os relacionamentos, para a felicidade e PARA A VIDA!

“Estudar nem sempre é tão complicado, mas pegar o gosto pelo estudo é um desafio constante que os pais enfrentam com seus filhotes. Não é sempre que uma criança tem o gosto pela leitura e pelo aprendizado…”